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Jardim Botânico de Brasília inaugura Parque Vivencial e Urbano

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02.11.2017    |    Felipe Augusto    

Em tempos de seca, o Governo do Distrito Federal (GDF) geralmente aumenta o controle do acesso da população a parques e reservas com o objetivo de diminuir os riscos de queimadas.  O Jardim Botânico, por exemplo, aumentou a proibição de entrada de pessoal não autorizado em vários pontos da área. Contudo, de acordo com a Agência Brasília, o governo de Brasília realizou, em 30/07, a inauguração do Parque Vivencial e Urbano do Jardim Botânico. São 24 praças, 12 parques infantis, 6 pontos de encontro comunitários (PECs), 2 quadras de esporte e 1 playground. O objetivo é oferecer lazer à população, principalmente, das cidades de São Sebastião, do próprio Jardim Botânico e do Jardim Mangueiral. Em matéria realizada pelo Balanço Geral DF, durante a cerimônia de inauguração, houveram apresentações de música e distribuição de mudas de planta de espécies do cerrado. 

 

O Jardim Botânico, uma área vasta em torno de 5 mil hectares, abriga uma imensa diversidade biológica. Sua fauna contém mais de 277 espécies de aves, 90 de anfíbios e répteis e sua flora contempla mais de 1337 espécies. Boa parte da cobertura do Jardim Botânico é protegida com entradas proibidas para que, além de evitar queimadas, não haja a circulação de pessoas que interfiram\danifiquem o equilíbrio ambiental.

Fiscalização 

 

Segundo a equipe técnica do

Jardim Botânico, em matéria da 

Agência de Brasília, a fiscalização

é realizada diariamente e, o maior

problema, é com o acesso

indevido cometido por ciclistas.

A preocupação não é apenas com

as espécies do local, mas também com as pessoas que acabam infringindo as indicações de não permissão de pessoal não autorizado e correm risco de sofrerem ataques de animais como serpentes em geral, onças, lobos ou qualquer outro animal que possa se sentir ameaçado e atacá-los.

 

Por este motivo, o GDF decidiu oferecer uma alternativa de lazer à população de São Sebastião e Jardins Mangueiral que diminuísse a visitação irregular das áreas do parque destinadas à preservação da fauna e da flora.

 

Na construção do Parque foram investidos cerca de R$ 10 milhões de reais, num conjunto de ações do governo na região. Segundo o Chefe executivo local, em matéria publicada também no site da Agência de Brasília, as opções de lazer são escassas na região e o parque já estava sendo usado antes mesmo da inauguração.

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Trilha dedicada a tribo indígena Krahô é inaugurada no Jardim Botânico

20.11.2017 | Matéria colaborativa - grupo Questões ambientais e povos indígenas e quilombolas no DF e entorno

O Jardim Botânico de Brasília ganhou uma nova trilha. Os frequentadores do parque poderão, além de fazer seus exercícios diários, conhecer um pouco da história da tribo indígena Krahô, que atualmente vivem no nordeste do Estado do Tocantins.

 

De acordo com matéria publicada pelo Correio Braziliense, o projeto foi idealizado pelo engenheiro agrônomo Eduardo Freire. No percurso de 1,4 quilômetros de extensão, os visitantes poderão encontrar troncos marcados pelo grafismo típico da etnia, placas com dizeres tribais e alguns pontos de contemplação.

 

Para que o trabalho pudesse ser realizado com fidelidade, o representante da tribo, Feliciano Krahô, foi trazido para Brasília para acompanhar o projeto. Doze artistas brasilienses foram convidados para participar de oficinas especiais para aprender a grafia típica da etnia.

 

O novo trajeto encontra-se dentro da Trilha Ecológica, que tem extensão de 3,5 quilômetros. A novidade passa a integrar o roteiro de atividades do Jardim Botânico e visa valorizar a cultura dos índios do Cerrado. Estão previstas também a plantação de 3 mil mudas de espécies do Cerrado.

 

De acordo com a Agência Brasília, as visitas de grupos devem ser marcadas na Gerência de Educação Ambiental do Jardim Botânico, no (61) 3366-3831, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, de terça a sexta-feira.

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